Durante a gestação, acontecem muitas mudanças no corpo feminino. Estas mudanças, inclusive, são o primeiro alerta de que um bebê está a caminho. Para tirar suas dúvidas, conheça agora os principais sintomas de gravidez.
Os sinais (que podem ser vistos) e sintomas de gravidez (que podem ser sentidos) podem surgir nas primeiras semanas após a concepção, como também podem passar despercebidos, já que depende de cada mulher.
A seguir, o médico ginecologista da Unimed Fortaleza, Dr. Márcio Alcântara (CRM 5861 CE), elencou os 14 primeiros sinais e sintomas de gravidez, que, nesse post, também chamaremos de eventos iniciais da gravidez separados por semanas. Continue a leitura!
De acordo com o Dr. Márcio, se tratando da gravidez, os eventos iniciais são inespecíficos e, às vezes, se apresentam em pequena intensidade, podendo até ser confundidos com outras situações clínicas, como:
Quando o óvulo é fertilizado e o embrião se implanta na parede uterina, a mulher pode apresentar algumas queixas inespecíficas, como cólica abdominal, mamas mais sensíveis, aumento da libido e alterações no muco vaginal. Porém, o mais comum são os primeiros sintomas de gravidez surgirem apenas entre a 5ª e 6ª semana da gestação. Segundo o Dr. Márcio, “Neste período, muitas mulheres apresentam a sensação de mamas aumentadas, doloridas e até as temidas náuseas, alterações hormonais típicas do período”, esclarece.
No segundo mês, com mais de 60 dias de atraso da menstruação, os primeiros sintomas ainda podem persistir, acrescidos a pigmentação nos mamilos e nas genitais e a formação de uma linha mais escura na divisão central do abdômen, conhecida por linea nigra ou linha alba.
Após a fecundação – momento em que o espermatozoide se encontra com o óvulo na trompa e quando ocorre a implantação do embrião no útero -, as mulheres passam por inúmeras alterações hormonais e transformações que podem incluir:
Alteração na cor do corrimento vaginal e cólica abdominal.
Mamas sensíveis, aversão a cheiros fortes, alterações de humor e cansaço mais frequente.
Pequeno sangramento vaginal (pouco comum).
Atraso da menstruação, enjoos e vômitos.
Cólica abdominal e inchaço; aumento das mamas; náuseas, enjoos e vômitos; vontade frequente de urinar.
Constipação intestinal; aumento do cansaço e sono; alterações no paladar; aversões a odores e cheiros.
A evidência mais forte de uma gravidez é, sem dúvidas, o atraso menstrual associado a uma vida sexual ativa e sem contracepção.
Vale ressaltar, ainda, que os sintomas de gravidez podem variar entre as mulheres e a cada gestação. Ou seja, uma mesma mãe, por exemplo, na primeira gravidez pode sentir alguns sintomas e na seguinte apresentar outros ou nenhum sintoma, variando em intensidade, frequência, época e duração.
Por isso, o Dr. Márcio Alcântara pontua que o método mais eficaz para confirmar a gravidez é o exame de sangue Beta hCG, de preferência quantitativo, em torno do 5ª dia de atraso da menstruação. Ele explica ainda que, mesmo antes do atraso menstrual, este exame pode dar positivo, já que, após a fecundação, a implantação intrauterina (dentro do útero) já acontece com maior exatidão 10 dias após a relação sexual.
O ginecologista faz um alerta para os casos em que o exame pode inicialmente dar positivo e, em seguida, acontecer algum sangramento vaginal. “Nesses casos, provavelmente, ocorrerá a perda do feto e a posterior negativação do exame. Por isso, o ideal é realizar o Beta hCG com 5 dias de atraso da menstruação, em torno da 5ª semana de gestação, contando-se a partir do 1º dia da última menstruação. Em alguns casos, principalmente quando acontece o sangramento vaginal, pedimos para as pacientes repetirem o beta para confirmação da gravidez“.
Outro meio bastante utilizado, entretanto com resultados menos confiáveis para confirmar a gestação, é o exame de urina, que, assim como o exame de sangue, busca a fração beta do hormônio hCG.
A partir da 5ª semana de gestação, já é possível realizar o ultrassom transvaginal para confirmar a gravidez. Porém, segundo o Dr. Márcio, o melhor é realizar o exame contando 7 semanas do primeiro dia da última menstruação. “Nesse período já conseguimos ouvir os batimentos cardíacos do embrião, além de confirmar se a gravidez é intrauterina (dentro do útero) ou é ectópica (gestação fora do útero), além de verificar se será feto único ou gestação múltipla“, pontua.
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*Conteúdo desenvolvido em parceria com o médico ginecologista e obstetra da Unimed Fortaleza, Dr. Márcio Alcântara (CRM – 5861 CE)
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