A virose da mosca tem feito cada vez mais casos e preocupado muitas famílias. Saiba agora como se proteger e deixá-la bem longe de sua casa.
O início do ano é caracterizado pela quadra chuvosa, que favorece o aparecimento de doenças. Uma, em específico, tem chamado bastante atenção devido ao crescente números de casos e por seu nome incomum que tornou-se bem popular.
Conhecida cientificamente como Doença Diarreica Aguda (DDA) ou Gastroenterite Aguda, a virose da mosca ganhou este nome devido ao crescente aparecimento de moscas no período chuvoso do ano. Estas, pousam em áreas contaminadas e depois em alimentos, podendo transportar microrganismos que levam doenças para dentro de sua casa.
Mas, você sabia que as moscas não são as únicas que podem transmitir a virose?
Mesmo por esse nome, a virose da mosca não é transmitida apenas por este inseto. A transmissão ocorre principalmente por meio da contaminação de alimentos e água, o que pode acontecer através das mãos da própria pessoa ou de outras ou de insetos que transportem os microrganismos.
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Persistindo os sintomas ou surgindo sinais de desidratação, não hesite em procurar o médico.
Algumas condições – ambientares ou alimentares – também pode contribuir para o aparecimento da virose da mosca.
Segundo a médica infectologista da Unimed Fortaleza, Dra. Mônica Façanha, as causas do aparecimento de sintomas como esses, incluem vírus, bactérias e parasitas intestinais. E, dentre os vírus, o mais frequente costuma ser o rotavírus. Desde 2006, a vacina contra ele passou a ser administrada regularmente em crianças no primeiro ano de vida, ocasionando a sua redução.
Mesmo com todos os cuidados, uma hora ou outra algo pode passar despercebido e a virose da mosca pode acometer você ou alguém de sua família. Atendimento médico adequado e cuidados caseiros te ajudarão neste momento. “O tratamento começa pela hidratação do paciente. Água de côco, sucos e caldos devem ser ingeridos em pequenas quantidades várias vezes ao dia”, explica a Dra. Mônica.
Não há segredo, a prevenção é sempre o melhor remédio. Confira abaixo um resumo das dicas de hoje e não deixe de compartilhar com seus amigos e familiares:
Conteúdo desenvolvido em parceria com a médica infectologista Dra. Mônica Cardoso Façanha.
Formada pela Universidade Federal do Ceará (UFC), possui residência em Clínica Médica – Hospital dos Servidores do Rio de Janeiro, mestrado em Doenças Infecciosas – UFRJ e doutorado em Farmacologia – UFC. É professora titular de Clínica de Doenças Infecciosas da Faculdade de Medicina da UFC.
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