Saiba como a candidíase pode estar relacionada ao seu estilo de vida e conheça as melhores formas de tratar e evitar a doença!
Segundo a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), a maior parte das queixas em consultórios de ginecologistas estão relacionadas às vulvovaginites. Assim são chamadas as infecções na vulva ou na vagina que resultam em dor, corrimento e coceira na região.
Dentre as infecções existentes, a candidíase vaginal se destaca por sua recorrência, sendo uma das queixas mais comuns entre as mulheres. Neste conteúdo, você vai aprender a identificar os sintomas da doença e a como se livrar de vez, evitando a candidíase por repetição.
A candidíase é um fungo que existe naturalmente no organismo das mulheres, em pequenas quantidades, e que vive em equilíbrio com a flora vaginal.
Porém, quando o organismo está em desequilíbrio, a produção do fungo pode aumentar e causar sintomas que levam à doença. Em quase 90% dos casos, o fungo causador da alteração é o candida albicans.
Apesar de poder ser transmitida de pessoa para pessoa durante a relação sexual, principalmente se o parceiro estiver com a imunidade debilitada, a candidíase não é considerada uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST), já que o fungo existe naturalmente no corpo humano.
As causas dos desequilíbrios na flora vaginal que acarretam a candidíase podem ser diversas, mas abaixo listamos as mais frequentes:
1. Sistema imunológico debilitado;
2. Período menstrual (já que o fungo prefere ambientes quentes e úmidos);
3. Roupas íntimas úmidas ou molhadas;
4. Estresse;
5. Tratamento com antibiótico;
6. Gravidez;
7. Relação sexual sem preservativo;
8. Alimentação rica em açúcares;
9. Uso de hormônio (como anticoncepcionais ou terapia de reposição hormonal).
É importante ressaltar que é comum ocorrer a candidíase na gravidez devido à alteração hormonal. Nesse período, ocorre um aumento na produção de lactobacilos que influencia no PH vaginal, deixando a região mais ácida e favorecendo a reprodução do fungo.
Se você desconfia que pode estar com candidíase, observe esses sintomas:
Caso você identifique alguns sintomas da doença, o primeiro passo é procurar um médico ginecologista, pois o profissional poderá confirmar a suspeita e ajudará a tratar a doença da melhor forma possível.
O ginecologista investigará o que está causando a produção excessiva do fungo no organismo, muitas vezes ligado a hábitos do paciente e/ou consumo de medicamentos.
Além disso, outras ações no dia a dia podem ser eficazes contra a proliferação do fungo:
Vale ressaltar que a automedicação deve ser evitada para não atrapalhar o sucesso do tratamento. Por isso, procure sempre um profissional.
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A candidíase por repetição ocorre quando a paciente relata mais de quatro episódios da doença por ano, sendo mais comum na faixa etária de 30 a 40 anos.
Apesar de todo o tratamento realizado, pode ser que, em alguns casos, novos episódios de candidíase se repitam, isso porque a recorrência da doença está muito ligada ao estilo de vida da paciente. Dessa forma, para evitar a candidíase, é importante seguir 2 dicas:
Apesar de ser mais comum em mulheres, o fungo também existe no organismo masculino e alguns fatores podem contribuir para a reprodução em excesso da candida, causando assim, a candidíase.
Os sintomas da candidíase masculina são os mesmos da feminina, mas pode ocorrer também:
Assim como na mulher, a alimentação, a imunidade debilitada e o estresse, podem facilitar a reprodução excessiva do fungo. Além desses fatores, a má higiene na região peniana pode contribuir para o surgimento da infecção.
A candidíase é muito comum na região vaginal ou peniana, mas como o fungo está presente em diversas partes do corpo humano, ele pode se manifestar em outras regiões, se encontrar um ambiente propício para isso.
Popularmente conhecida como sapinho, pode aparecer na região da boca, causando vermelhidão, aftas, manchas brancas na língua, dor ao engolir e rachaduras no canto da boca.
É uma forma da infecção que é mais comum em pessoas que tem o vírus da AIDS e pode causar dor ao engolir, náuseas, vômitos, perda de apetite e dor abdominal.
Normalmente acontece nas dobras da pele, como na região das axilas, abdômen e coxas, além de causar coceira e queimação, pode sair líquido das lesões e a região onde o fungo encontra-se pode ficar mais escura.
É mais comum em pessoas que fazem tratamentos quimioterápicos e tem como principais sintomas febre, urina turva, dor de cabeça, vômitos e articulações inflamadas.
O tratamento para essas formas de candidíases é feito da mesma forma da candidíase vaginal, que pode ser tópica ou oral, de acordo com as orientações do médico. Por isso, é importante seguir as orientações para evitar a proliferação do fungo.
Sempre que necessário, consulte um médico ginecologista e, no seu dia a dia, priorize hábitos mais saudáveis! Lembre-se: o seu estilo de vida tem uma grande influência na sua saúde, inclusive na saúde da sua flora vaginal.
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Conteúdo aprovado em parceria com o médico ginecologista e obstetra Dr. Márcio Alcântara (CRM 5861 CE – RQE 5011)
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