Você que sente dor na garganta frequentemente já deve ter ouvido várias dicas de medicamentos e até situações que amenizam ou devem ser evitadas. Mas será que estas orientações dadas por conhecidos e amigos são de fato verdadeiras? Para falar sobre o assunto conversamos com o otorrinolaringologista Dr. Eduardo Bezerra.
EB – Recomendo a água como uma medida de hidratação sim, não como prevenção da dor, mas o alívio da mesma.
EB – Não recomendo o ácido, pois acredito que cause mais desconforto. Quanto ao mel, tem suas propriedades curativas e vai depender da causa da dor.
EB – Nos casos infecciosos, sim (causas virais e bacterianas), podendo ser transmitidas através de contato como: beber no mesmo copo e comer com os mesmos talheres, beijo, tosse e espirros.
EB – Por serem gelados, podem levar a uma analgesia e aliviar a dor. Porém, nos casos infecciosos, deve-se evitar o uso.
EB – Água morna, sal e bicarbonato de sódio podem ser usados seguindo orientação do seu médico. Não como alívio da dor, mas para ajudar na remoção ou evitar formação de placas de pus, nos casos infecciosos.
EB – Pode sim, principalmente se esse indivíduo for respirador oral. Recomendo a ingestão de líquido em exposições prolongadas.
EB – Sim, uma série de outras doenças pode ocasionar a dor na garganta, como tumores, doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) etc.
EB – Sim, e será individualizado caso a caso, após exame de seu médico otorrinolaringologista, ou seja, primeiro o diagnóstico da causa da dor e depois o tratamento direcionado. Evite tomar remédios sem uma orientação médica. Você pode está atrasando um tratamento mais eficaz.
EB – As crianças estão mais propensas a IVAS (Infecções de Vias Aéreas Superiores), pelo contato em escolas, creches e maior facilidade de transmissão, tendo ainda o período de maturação do sistema imunológico como fator predisponente.
EB – Essas substâncias naturais (assim como o mel) têm seu valor terapêutico, mas não descarta uma avaliação médica como primeira conduta.
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