Conteúdo atualizado em 31/10/2017 às 14h20min.
Você costuma se automedicar? Tomar aquele analgésico quando sente uma dorzinha de cabeça? Caso a sua resposta seja positiva, você corre alguns riscos da automedicação que relataremos abaixo. Mas antes, deixemos claro no que consiste a automedicação.
A automedicação nada mais é do que a utilização de qualquer medicação por conta própria ou indicada por pessoas não habilitadas, para tratamento de doenças cujos sintomas são percebidos pelo usuário, sem avaliação prévia de um médico.
O ato de se automedicar, principalmente entre jovens e idosos, traz inúmeras consequências, tais como reações alérgicas, dependência e até mesmo a morte. De acordo com o médico cirurgião, Dr. Francisco Parente, o uso de medicação sem prescrição médica adequada, poderá determinar um mascaramento do quadro clínico de uma doença grave, levando o indivíduo a se acomodar e não buscar esclarecer o porquê dos frequentes sintomas e o consequente diagnóstico equivocado ou tardio, com consequências negativas para o mesmo.
Automedicação em idosos se torna ainda mais complexa por conta da idade avançada e o quadro de saúde em que o indivíduo se encontra. Caso ele esteja, por exemplo, fazendo uso de antibióticos, é necessário ter cuidados rigorosos.
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O Ministério da Saúde indicou, em seu site, o Comitê Nacional para Promoção do Uso Racional de Medicamentos (URM), para que haja um monitoramento do uso adequado dos medicamentos, além de serem criadas ações à promoção do uso racional de medicamento. Segundo a Agência Nacional da Vigilância Sanitária (Anvisa), a automedicação pode vir associada a uma série de problemas, como o uso do medicamento incorreto e a forma de ingerir (incluindo dose, horário e frequência). A ANVISA alerta ainda que ingerir um medicamento de forma incorreta pode diminuir a eficácia, deixando mais lenta a cura para tal doença.
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