Você já ouviu falar de um exercício íntimo que, com diferentes movimentos de contração vaginal, garante benefícios para a saúde e sexualidade feminina? Continue a leitura e conheça agora o pompoarismo.
O pompoarismo surgiu a partir de um método utilizado pelo ginecologista americano Dr. Arnold Henry Kegel para tratar, inicialmente, a incontinência urinária. O médico ensinou suas pacientes a treinar a musculatura do assoalho pélvico e a prática começou a evidenciar benefícios também na sexualidade, contribuindo para o aumento do prazer na relação sexual.
O exercício é uma ginástica íntima e consiste na contração dos músculos vaginais que ficam no interior da vagina. Diferente da musculatura dos braços e das pernas, que são estimuladas desde a infância, a musculatura do assoalho pélvico é pouco utilizada.
Os benefícios da prática incluem uma melhora da elasticidade vaginal, fazendo com que a mulher sinta o pênis mais intensamente no ato sexual.
Por garantir o fortalecimento da musculatura pélvica da mulher, a prática do pompoarismo promove benefícios para a sua saúde íntima em diversos âmbitos. Para você ter um entendimento amplo sobre em que a prática pode beneficiar sua saúde e sexualidade, confira os tópicos a seguir.
Além de estimular o autoconhecimento e controle do corpo, o pompoarismo pode aumentar e prolongar o prazer na hora do sexo.
Apesar do exercício oferecer benefícios para a saúde e sexualidade da mulher, ele não deve ser praticado sem a indicação de um médico ginecologista e/ou sexólogo. Afinal, dependendo de como e com que frequência ele seja realizado, pode causar alguns malefícios.
Mesmo com tantos benefícios, é preciso ter cautela com a prática do pompoarismo, visto que não são todas as pessoas que podem praticar o exercício. Existem alguns cuidados necessários em situações específicas que uma mulher pode estar passando. Por isso, fique atenta às contraindicações.
A ginástica íntima não é recomendada para mulheres gestantes de até três meses, porque há risco de provocar contrações no útero e o aborto por meio dos movimentos. Nos demais meses, somente existirá alguma contraindicação a depender da gestação da mulher. Por isso, a orientação médica é crucial.
Apesar do pompoarismo não interferir no dispositivo intrauterino (DIU) porque os movimentos envolvem apenas a musculatura da vagina, para fazer o exercício é necessário aguardar o tempo certo após colocar o DIU e ter autorização e orientação do (a) médico (a) ginecologista.
A contraindicação no período menstrual é relacionada ao uso de acessórios para potencializar o exercício. Enquanto houver fluxo menstrual, o correto é praticar o pompoarismo sem utilizar acessórios, para preservar a higiene e prevenir infecções.
Caso a prática esteja sendo feita com objetos, estes não podem ser compartilhados com ninguém.
Devido essa ginástica íntima estimular o aumento do fluxo sanguíneo na região pélvica, quem tem endometriose pode enfrentar desconfortos e complicações. Neste caso, é preciso consultar o (a) médico (a) para saber das possibilidades de praticar.
Se você tem mioma e está em fase inicial, a prática do pompoarismo não é recomendada. Após o crescimento, não há contraindicações. No entanto, lembre-se de contar com a orientação de um(a) médico(a).
Ao ter alguma complicação na vagina, seja uma infecção urinária, no útero ou na vulva, é preciso tratar o problema primeiro. Mas lembrando sempre de buscar por orientação médica.
A prática da ginástica íntima é fácil e pode ser realizada todos os dias, dependendo da orientação médica. Durante um mês, com 10 minutos de exercício por dia, os primeiros efeitos são perceptíveis.
Com tantas informações sobre o pompoarismo, alguns detalhes podem passar despercebidos. Por isso, separamos 4 dicas para você lembrar quando desejar praticar:
O exercício mais comum e simples é o de “segurar” o xixi, mas sem estar com a bexiga cheia ou com vontade de fazer xixi de fato, para não correr o risco de infecções. Esta ginástica consiste apenas nesse movimento de contração da musculatura pélvica. O exercício irá fortalecer os músculos vaginais e promover um melhor tônus da vagina.
Uma das partes mais necessárias e essenciais para a realização de qualquer exercício é a respiração. Ao respirar da forma correta, é possível controlar o tempo do exercício e desenvolver um bom ritmo sem a ginástica ficar cansativa. Neste caso, o ideal é inspirar pelo nariz ao contrair e expirar pela boca ao relaxar a musculatura.
A prática da ginástica íntima fica mais intensa com a utilização de aparelho ou acessório adequado, mas o ideal é que, no início, o pompoarismo seja feito livremente, sem o uso de objetos. Ao tempo em que os músculos da região pélvica vão ganhando resistência e fortalecimento, pode haver a introdução de acessórios.
Não há pressa em começar a utilizar os acessórios, pois os benefícios para a vagina começam com os exercícios de sensibilização, que pouco a pouco vão fortalecendo a musculatura pélvica. O uso dos objetos, inclusive, depende da idade e condições de cada mulher. É importante relembrar a importância da orientação de um profissional, para não existir nenhum dano.
Fique atenta à higiene, pois ela é crucial, principalmente porque o canal vaginal consiste em uma mucosa. As mãos devem estar sempre muito bem limpas e os acessórios lavados minuciosamente com água e sabão neutro. Inclusive, devem ser higienizados antes e depois do exercício. Os acessórios jamais devem ser compartilhados.
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Os objetos ajudam a intensificar o exercício e garantem maior alcance de resultados com o fortalecimento da musculatura. Para você compreender melhor quais são esses acessórios e como eles ajudam, citamos os principais abaixo.
Não é regra a prática do pompoarismo ser apenas com acessórios. Vale ressaltar que existem casos em que algumas mulheres não podem utilizá-los e isso deve ser consultado com um(a) médico(a) ginecologista ou obstetra, a depender da situação.
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Conteúdo desenvolvido em parceria com o médico ginecologista e obstetra da Unimed Fortaleza, Dr. Márcio Alcântara (CRM – 5861 CE) | Residência em Ginecologia e Obstetrícia (GO) na Maternidade Escola 1994 a 1996 | Médico Ginecologista e Obstetra da Secretaria de Saúde do Ceará desde 2007
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