A intoxicação alimentar está diretamente relacionada aos maus hábitos de higiene. Confira o post que preparamos para saber como se prevenir e tratar, caso apresente sintomas!
Tem dias que já começam corridos, você acorda em cima da hora, o trânsito está mais intenso que o normal e, no meio do caminho para o trabalho, percebe que esqueceu de tomar café da manhã. Para não ficar sem comer nada durante a manhã, decide parar na lanchonete mais próxima para fazer um lanche rápido.
Nessa correria, você pode acabar não higienizando corretamente as mãos e não prestar atenção na procedência dos alimentos consumidos. É aí que está o perigo da intoxicação alimentar, doença que atinge cerca de 156 mil brasileiros por ano, de acordo com o Ministério da Saúde.
Para saber como evitar a doença, além de entender as causas, sintomas e tratamento, continue lendo e confira as orientações do médico gastroenterologista da Unimed Fortaleza, Dr. Jefferson Silveira (CRM 11239 CE).
De modo geral, a intoxicação alimentar ou infecção gastrointestinal, é uma doença causada por água ou toxinas de alimentos contaminados naturalmente ou de forma acidental por fungos, vírus ou bactérias.
O Dr. Jefferson Silveira explica que a causa da infecção alimentar está diretamente relacionada à forma de preparo e consumo dos alimentos. “Na maioria dos casos, os alimentos que foram armazenados de maneira incorreta, que passaram do prazo de validade ou foram preparados sem as práticas de higiene corretas têm mais chances de estarem infectados e causar intoxicação alimentar na pessoa que consumiu”.
Portanto, a principal causa da intoxicação alimentar são alimentos ou água contaminada. O contágio pode acontecer por meio de bactérias, vírus ou fungos. Geralmente, a infecção bacteriana é mais comum. Veja alguns tipos:
A bactéria é mais comum em alimentos de origem animal como ovos, leite e carnes, mas também pode ser encontrada em frutas e verduras.
É uma das principais bactérias causadoras da intoxicação alimentar. Ela está presente no organismo de alguns animais e infecta o ser humano quando há o consumo de alimentos contaminados com resíduos fecais que contêm a bactéria.
O Dr. Jefferson Silveira reforça que estão entre as principais fontes de contaminação: a água não filtrada, carnes de boi e de porco, leite não pasteurizado e até mesmo a contaminação cruzada, que pode acontecer quando moscas levam a bactéria de um alimento para o outro.
A infecção gastrointestinal causada por ela acontece quando a bactéria produz toxinas que acabam contaminando os alimentos durante o preparo. As toxinas são encontradas com mais frequência nos alimentos processados, como o presunto, leite, peixe e ovos.
“Essa é a forma mais grave da intoxicação porque a contaminação por essa bactéria pode levar à insuficiência respiratória, além de causar problemas no sistema nervoso”, explica o médico.
A clostridium é frequentemente encontrada em alimentos que passaram por processos térmicos de conservação como os enlatados e defumados.
Os sintomas podem aparecer cerca de 6 a 72 horas depois da contaminação. No caso da infecção por meio da “staphylococcus”, os sintomas podem surgir 2 horas depois de consumir um alimento contaminado.
Apesar de existir várias formas de contaminação, os 10 sintomas da infecção mais comuns são:
“A detecção da doença pode ser feita através dos sintomas observados em até 3 dias depois do consumo do alimento contaminado, porém, em alguns casos, o médico pode pedir exames de sangue e/ou exames microscópicos de fezes para confirmar a intoxicação alimentar”, explica o Dr. Jefferson Silveira.
Assim como os sintomas tendem a variar bastante dependendo do agente causador, da mesma forma, o tratamento também poderá ser diferente dependendo da intensidade e gravidade de cada caso. “É essencial, ao perceber que ingeriu algum alimento contaminado ou ao sentir os primeiros sintomas, procurar uma unidade de saúde para avaliação clínica”, reforça o médico.
Nos casos mais intensos de perda de líquidos e quando há risco de desidratação, podem ser indicados pelo profissional da saúde medicamentos para controlar náuseas e vômitos, assim como administrar a reposição de líquidos e sais por via endovenosa.
A virose e a intoxicação alimentar costumam apresentar sintomas parecidos, apesar de serem doenças distintas.
Na virose, as fezes costumam ser mais pastosas, já na intoxicação alimentar a diarreia quase sempre se apresenta de forma aquosa. Outra diferença é a duração e a medida da febre. Quando a pessoa está com intoxicação a temperatura do corpo tende a ficar mais elevada e dura mais tempo. “Outros sintomas da virose são dor de garganta e tosse”, pontua o gastroenterologista.
A prevenção da intoxicação alimentar está diretamente relacionada aos bons hábitos de higiene, tais como:
Agora que você já tirou as suas dúvidas sobre intoxicação alimentar, ficou mais fácil identificar os sintomas da doença. Em caso de suspeita, procure ajuda médica!
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*Conteúdo desenvolvido em parceria com o médico gastroenterologista da Unimed Fortaleza Dr. Jefferson Silveira (CRM CE 11239).
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