Imagine uma fábrica de hormônios que controla o funcionamento de vários órgãos do nosso organismo, essa é a tireoide uma glândula que todo ser humano possui e exerce um papel fundamental para o bom funcionamento do nosso corpo. Mas afinal, em que essa glândula pode influenciar na minha saúde? A resposta é simples, pois quando ela funciona de forma errada as consequências podem ser o hipotireoidismo ou hipertireoidismo. Para saber mais sobre o assunto continue lendo esse artigo.
Para começo de conversa é preciso entender como funciona a tireoide. Existe uma relação direta entre o nosso cérebro e essa glândula e essa parceria precisa estar em equilíbrio. A jornada começa justamente no nosso cérebro, ele produz um hormônio chamado TSH, esse hormônio se encaminha diretamente para a tireoide estimulando a glândula a fabricar outros dois hormônios que são o T3 (triiodotironina) e o T4 (tiroxina).
Esses nomes parecem complicados, mas desempenham uma função muito importante que é estimular o metabolismo. Mas em alguns casos a tireoide funciona mais lenta que o normal ou mais rápida que o normal, caracterizando o hipotireoidismo ou hipertireoidismo.
Como o próprio nome diz, o hipertireoidismo é caracterizado por uma tireoide hiperativa, que produz mais hormônios do que o necessário para manter o organismo funcionando em sua normalidade.
A quantidade extra de hormônios faz com que o metabolismo se mantenha constantemente acelerado, e pode surgir também uma protuberância ou inchaço na parte da frente do pescoço, devido ao aumento do tamanho da glândula.
O hipotireoidismo, por outro lado, é caracterizado por uma tireoide ?preguiçosa?, que produz menos hormônios do que o necessário para que o organismo funcione corretamente. O hipotireoidismo desacelera o metabolismo, afetando assim diferentes funções.
Para ficar mais claro, vamos entender os sintomas de cada um!
Leia mais em Hipotireoidismo x Hipertireoidismo: qual a diferença?
No caso de hipertireoidismo é importante que você consuma proteínas em abundância e acrescente os vegetais crucíferos à sua dieta rotineira, mas, também é importante que evite peixes, crustáceos e outros frutos do mar, para não aumentar seus níveis de iodo no sangue.
A alimentação também deve ser observada privilegiando alimentos que possam estimular a tireoide e, no caso, é importante aumentar o consumo de peixes, frutos do mar, crustáceos e algas marinhas.
As atividades físicas são sempre uma forma de manutenção da saúde do corpo, porém quando há descompesação da tireoide devem ser feitas algumas considerações. No hipertireoidismo é importante evitar exercícios devido ao risco de aritimia e pela piora do cansaço próprio da doença, devendo ser liberado para excícios apenas pacientes compensados.
O paciente com hipotireoidismo pode realizar exercícios o que ajuda até na perda de peso. Um programa de exercícios bem elaborado pode promover adaptações que facilitem o tratamento.
Durante a gestação, até mulheres que nunca tiveram qualquer problema podem sofrer alterações nos níveis dos hormônios da tireoide, fundamental para regular o organismo da mulher, o crescimento e desenvolvimento do bebê no útero.
Tanto para mulheres que já tinham o problema antes da gravidez quanto para aquelas que desenvolveram na gestação é preciso tratamento para evitar complicações. No caso do hipotireoidismo, como a medicação é a reposição do hormônio que o organismo deixa de produzir não traz riscos para o bebê. Já, no hipertireoidismo, é o seu obstetra quem deve avaliar o medicamento.
Outro ponto de alerta é a questão da fertilidade, pois a saúde reprodutiva pode ser prejudicada, já que para ocorrer a gravidez, os hormônios devem atuar em equilíbrio, favorecendo a ovulação e a permanência do embrião no útero, evitando o aborto.
Segundo a endocrinologista da Unimed Fortaleza, Dra. Rejane Belchior, normalmente as duas disfunções tireoidianas são controladas por medicamentos. “O hipotireoidismo não tem cura e pode ser controlado por meio da reposição hormonal, com dosagem específica para cada caso. Já o hipertireoidismo pode ser curado com o tratamento regular e pode ser tratado com medicamentos antitireoidianos orais ou , mais raramente, com administração de iodo, dependendo da situação”, esclarece.
A cirurgia para retirada da glândula, por sua vez, é restrita aos pacientes com grande aumento do bócio ou suspeita de câncer. “Esses são os casos em que é necessário fazer a intervenção”, conclui.
Apesar de não ter cura o hipotireoidismo ou hipertireoidismo possuem tratamento e as pessoas que convivem com essas doenças podem levar uma vida normal.
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Conteúdo aprovado pela profissional Dra. Rejane Belchior.
Formada em Medicina pela Universidade Federal do Ceará (2008) | Residência em Clínica Médica no Hospital Walter Cantídio | Residência em Endocrinologia e Metabologia no Hospital Geral de Fortaleza | Experiência na área de Endocrinologia, com ênfase em pesquisa.
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