Descoberto há mais de 100 anos, o exame de Raio X é uma ferramenta importante para ajudar a fornecer diagnósticos mais precisos e rápidos. Porém, será que a exposição ao Raio X faz mal? Continue a leitura e descubra!
Ao longo dos anos a medicina foi evoluindo e as ferramentas para diagnósticos mais precisos e rápidos também. O Raio X foi descoberto há mais de 100 anos e é um aliado importante na hora de diagnosticar fraturas ósseas, doenças pulmonares, problemas dentários, entre outros.
Mas quando se trata desse tipo de exame, uma dúvida sempre surge: o Raio X faz mal? O radiologista da Unimed Fortaleza, Dr. Álvaro Menezes (CRM 11393 CE), respondeu às dúvidas mais frequentes sobre o exame a seguir!
O Raio X é uma forma de radiação eletromagnética com alta energia e possui a capacidade de atravessar objetos opacos. Na medicina, ele é utilizado para conseguir fazer imagens internas dos órgãos do corpo humano, facilitando o diagnóstico de doenças e fraturas.
Apesar de ser comum confundir a radiação do Raio X com a radioatividade, eles não são a mesma coisa, pois o Raio X é gerado por energia elétrica.
O Dr. Álvaro Menezes explica que o Raio X é uma radiação ionizante, podendo causar danos às células do corpo humano. “O tempo que se leva para fazer um exame de Raio X simples, por exemplo, equivale a ficar exposto 15 minutos no sol sem protetor solar“.
Dessa forma, o exame de Raio X faz mal quando é realizado em excesso ou sem justificativa médica.
“O ideal é fazer esse tipo de exame quando houver real necessidade. Exposições repetidas ao longo do tempo podem aumentar as chances de prejudicar a saúde do paciente, principalmente nas áreas consideradas mais sensíveis como os olhos, tireoide e gônadas, que são as glândulas sexuais do corpo, como os ovários e os testículos”, explica o radiologista.
Vale reforçar que a exposição em excesso à radiação dos Raios X acumula-se no corpo humano ao longo da vida, o que aumenta o risco de mutações genéticas, favorecendo o surgimento de câncer, perda da imunidade, lesões na pele, entre outros.
“Por esses motivos, é essencial limitar a exposição à radiação ionizante sempre que possível, utilizando técnicas de imagem alternativa quando for possível”, pontua o Dr. Álvaro Menezes.
Não é possível determinar a quantidade mínima exata em que o Raio X começa a fazer mal a saúde e, como falamos acima, a radiação ionizante vai se acumulando nas células do corpo humano à medida em que o paciente é submetido ao exame.
De modo geral, o risco vai depender da dose de radiação recebida em cada exame e da frequência em que eles são realizados. É importante reforçar que cada pessoa vai reagir de maneira diferente à radiação.
“Os efeitos negativos do Raio X podem não aparecer imediatamente, mas provavelmente vão se manifestar após os anos de exposição excessiva à radiação”, pontua o médico.
Como o excesso de Raio X pode fazer mal à saúde, em algumas situações o exame não é recomendado:
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Nem sempre é necessário repetir um exame, principalmente no curto prazo. Seus exames anteriores podem ser úteis na sua próxima consulta médica. Apresente-os ao seu médico para que ele avalie a necessidade ou não de fazer um novo Raio X.
Lembre-se de nunca deixar os exames que você já realizou no consultório do médico e hospitais, no caso de internação.
Se você é cliente Unimed Fortaleza, pode acessar seus exames anteriores realizados em nossa rede própria (Clínicas e Laboratórios Unimed Fortaleza) pelo nosso aplicativo.
Com tantas informações disponíveis on-line, é comum que os pacientes peçam encaminhamentos médicos que não são necessários. Por isso, é crucial lembrar que apenas o médico especialista poderá indicar exames e procedimentos. Ele saberá indicar a melhor forma de evitar a exposição desnecessária.
“O importante é não se expor, por exemplo, se o paciente chega com suspeita de pneumonia e é realizado um Raio X do Tórax, não há necessidade de fazer uma tomografia, pois o resultado será o mesmo, assim como o tratamento”, explica o radiologista.
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Conteúdo desenvolvido em parceria com o médico radiologista da Unimed Fortaleza, Dr. Álvaro Menezes (CRM 11393 CE).
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