Você sabia que a Apendicite Aguda é uma das causas mais comuns de dor abdominal? Para responder às suas dúvidas sobre a doença, convidamos o Dr. Marcelo Falcão, médico cirurgião do Hospital Regional da Unimed.
A Apendicite Aguda é uma patologia decorrente da inflamação do apêndice cecal, um pequeno órgão linfático que lembra um dedo de uma luva, localizado no ceco, a primeira porção do intestino grosso. A Apendicite Aguda começa com uma dor abdominal intensa, do lado direito – próxima ao umbigo – e pode vir acompanhada dos seguintes sintomas:
Uma das maiores causas da doença é a obstrução do apêndice por material fecal endurecido, alimentos, vermes ou qualquer coisa que obstrua a entrada do órgão. Por isso, uma das formas de deixar você longe desse tipo de intercorrência é a ingestão de alimentos ricos em fibras, que facilitam a digestão e favorecem o bom funcionamento do intestino.
Antes de tudo, é importante saber que, se não for tratada com a urgência necessária, a Apendicite pode evoluir para um quadro de infecção grave. Por isso, em caso de suspeitas da doença, é necessário procurar imediatamente um médico clínico na emergência hospitalar.
Ao chegar a uma unidade hospitalar relatando alguns dos sintomas, o médico pode encaminhar o paciente para a realização de um ultrassom. Permanecendo a dúvida, o profissional pode solicitar ainda a tomografia abdominal, uma vez que ela possui alta precisão diagnóstica e a possibilidade de visualização de outras causas das dores abdominais.
No quadro agudo da doença, o paciente pode apresentar diarreia associada e, no pós-operatório, o intestino pode ficar mais lento.
Segundo o médico cirurgião Dr. Marcelo Falcão, “só existe uma forma de tratar a Apendicite Aguda, que é por meio da Apendicectomia, uma cirurgia que consiste na retirada do órgão. Por esse motivo, quem já teve apendicite não voltará a ter.”
Ocorre em pessoas que não procuraram tratamento médico (realizaram a cirurgia) com a rapidez necessária e a inflamação causou o rompimento do apêndice.
Quando o apêndice rompe pode acontecer uma infecção generalizada no abdômen a qual é dada o nome de peritonite. Esse quadro pode evoluir para uma infecção generalizada (SEPSE) provocando a falência múltiplas dos órgãos.
Casos dessa natureza são mais graves e podem evoluir para óbito com muita facilidade. Daí a importância de
realizar a cirurgia o quanto antes.
Cuidando da saúde da forma correta, ingerindo alimentos com fibras e mantendo hábitos saudáveis, você tem grandes chances de ficar longe de ter um quadro de Apendicite Aguda. Mas alguns grupos precisam ficar atentos, são eles:
Quase 70% dos pacientes têm menos de 30 anos.
Uma das maiores incidências ocorre com pessoas do sexo masculino.
Com uma vida ativa, você mantém seu organismo funcionando de forma correta, logo, se você não se exercita deve ficar atento.
Mesmo não acontecendo com frequência, crianças podem sim ter apendicite. Dependendo da idade da criança o diagnóstico pode tornar-se mais difícil. Neste caso, é necessário ficar atento a alguns sinais, como:
Algumas patologias têm o nome parecido e acabam por confundir a nossa mente. Por exemplo: você sabe diferenciar Colecistite, Diverticulite e Apendicite? Descubra as diferenças no quadro abaixo:
É o processo inflamatório da vesícula biliar (as chamadas pedras na vesícula) – um órgão que armazena a bile, uma solução produzida pelo fígado -, que tem como função auxiliar no processo digestivo.
É uma inflamação na parede interna do intestino (divertículos) que também é caracterizada por dores abdominais sendo mais comuns do lado esquerdo, diferente da apendicite que é caracterizada por dores do lado direito.
É o processo inflamatório do apêndice.
Dados do Diagnosis-related group (que em português significa “grupo relacionado ao diagnóstico”) do Hospital Regional Unimed (HRU) informam que, de 01 de janeiro a 30 de junho de 2019, foram realizadas 311 cirurgias de Apendicite, uma média 50 cirurgias por mês, um número bastante alto.
Fica o alerta para você e toda a sua família: priorize mais a sua saúde, cultive hábitos mais saudáveis.
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Conteúdo desenvolvido em parceria com o médico cirurgião da Unimed Fortaleza, Dr. Marcelo Falcão | Membro Associado da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica – SBCBM | Membro da Sociedade Brasileira de Videocirurgia e Robótica (Sobracil) | Membro da International Federation for the Surgery of Obesity and Matabolic Disorders – IFSO
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