O jejum intermitente tornou-se uma dieta bastante conhecida por quem deseja perder peso, mas você sabe realmente se o jejum intermitente emagrece e se possui algum benefício?
Baseado na forma de alimentação do homem paleolítico, período que o homem passava grandes intervalos de tempo para se alimentar por causa da caça e busca por alimento, o jejum intermitente tem se mostrado como uma nova dieta que tem ganho vários adeptos ao redor do mundo, mas será que emagrece?
Adotado como uma nova forma de emagrecimento, o jejum intermitente tem chamado atenção pelos resultados obtidos por quem escolhe esse tipo de regime alimentar. Porém, existe uma controversa sobre os resultados a longo prazo por haver a possibilidade de ganho de peso após o período de jejum. Mesmo com todo esse cenário, é seguro dizer que o jejum intermitente emagrece, mas o pós-dieta deve ser acompanhado por um nutricionista para evitar que os quilinhos perdidos retornem.
A fome que você sente durante o jejum intermitente deve ser monitorada. Se a sua fome vai e volta gerando pouco incômodo isso é um sinal de que a sua dieta está equilibrada e que os alimentos ingeridos estão suprindo a necessidade do seu corpo. Caso a sua fome te deixe irritado e nervoso o seu cardápio precisa ser revisto de forma a substituir os alimentos por novas opções, deixando você saciado.
O jejum intermitente emagrece caso você alimente-se de um cardápio saudável e com nutrientes. Diante disso, as gorduras boas, alimentos ricos em fibras, proteínas de alto valor biológico e carboidratos complexos devem ser priorizados.
Durante o período de jejum, a hidratação é essencial para manter o seu metabolismo ativo. Por isso, o ideal é continuar a ingerir bastante água durante o dia e a quantidade vai variar de acordo com o peso e nível de atividade física. Chá e café sem açúcar ou adoçantes também são permitidos durante o jejum intermitente.
Alguns trabalhos mostraram o aumento do colesterol HDL (colesterol bom), que está incluído no colesterol total. Isso significa que ele melhora os parâmetros bioquímicos e reduz o risco cardiovascular.
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Praticar o jejum intermitente é algo que não deve ser feito desatentamente. Existem vários protocolos com durações diferentes de horas. Os mais comuns são:
Nessa modalidade, o praticante jejua por 12 horas e se alimenta normalmente nas 12 horas subsequentes ao jejum.
Nesse método, o adepto jejua por 16 horas e alimenta-se normalmente durante as 8 horas após o jejum.
Com resultados expressivos, o jejum intermitente emagrece e tem chamado atenção, mas não são todos que podem fazer esse tipo de dieta. Grupos como adolescentes, crianças, idosos, diabéticos que utilizam remédios hipoglicemiantes e gestantes devem evitar o método de emagrecimento. Para esse último grupo, é preciso lembrar que a gestação é um período com uma grande demanda nutricional, com isso é necessária a presença de alguns carboidratos para dar energia e evitar que a grávida passe mal.
O jejum intermitente emagrece e ainda possui outras vantagens que fazem diferença no seu dia a dia, gerando bem-estar e proporcionando uma vida mais saudável. Dentre elas:
Quem pratica atividades físicas, sejam eles simples ou que exijam mais do seu corpo, precisa de uma boa fonte de energia e nutrientes para obter os resultados desejados. Ao aderir ao jejum, dependendo do nível de atividade física você não terá os nutrientes suficientes para exercícios físicos. Diante disso, o jejum intermitente emagrece, mas não é indicada a prática de atividades físicas intensas durante o período do regime alimentar.
A nutricionista Ticyana Falcão explica: “Recentemente esse assunto foi bastante estudado e há de fato várias respostas fisiológicas positivas como já foram citadas. Geralmente, o organismo de uma pessoa obesa ou com sobrepeso encontra-se inflamado, resistente à insulina, com HDL baixo, estresse oxidativo elevado etc. Dessa forma o jejum de uma forma geral é bastante benéfico.”
No entanto, ela alerta: “Como a área da saúde não é uma área exata, deve-se avaliar muito bem o tipo de paciente para o qual é indicativo o jejum. Pessoas com indícios de transtornos alimentares, ansiedade e compulsão não são indicadas para aderir essa estratégia nutricional. Muitas vezes pode-se piorar o quadro. O ideal é procurar sempre a ajuda de um profissional para avaliar individualmente o que é melhor para você.”
Se identificou com esse tipo de dieta e quer conhecer mais dicas sobre vida saudável? Recomendamos também para você os conteúdos sobre dieta low carb e dieta cetogênica. Desvende outros mitos! Siga também a Unimed Fortaleza no Facebook, Twitter e Instagram para ter sempre informações seguras para a sua saúde.
Conteúdo aprovado em parceria com a nutricionista Ticyana Falcão (CRN: 1130). Especialista em nutrição clínica e esportiva pelo Instituto de Pesquisas Ensino e Gestão a Saúde. Colunista da Revista Saúde Fortaleza.
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