Descubra quando ter espasmos musculares é preocupante e como parar essas contrações musculares com um pequeno ajuste nos seus hábitos de vida!
Você já acordou de madrugada com um nó na panturrilha? Ou percebeu a sua pálpebra tremendo involuntariamente? Essas situações são mais comuns do que você imagina e são provocadas pelos espasmos musculares.
Geralmente, os espasmos musculares não apresentam riscos à saúde. Mas em alguns casos podem indicar a existência de problemas de saúde maiores.
Para responder se é normal ter espasmos musculares, explicar as principais causas e formas de prevenção, convidamos a ortopedista da Unimed Fortaleza, Dra. Christine Maria Muniz (CRM – 8082). Continue a leitura para conferir!
Os espasmos musculares são contrações involuntárias dos músculos e podem atingir qualquer pessoa, sem distinção de idade, em qualquer fase da vida.
Na maioria dos casos, os espasmos não são preocupantes e passam em alguns minutos, porém, quando eles são muito frequentes ou estão associados a outras doenças ou a outros sintomas, é necessário investigar.
A ortopedista da Unimed Fortaleza Dra. Christine Maria Muniz, explica que existem dois tipos de espasmos musculares: os benignos, que correspondem à maioria dos casos e estão associados à fadiga muscular, e os casos mais complexos, em que as contrações involuntárias acontecem devido a algumas doenças, sendo mais comum as doenças neurológicas. Na maioria dos casos, os fatores que levam aos espasmos são:
A tensão muscular e o uso excessivo do músculo são as causas mais comuns de espasmos musculares. “Quando ficamos muito tempo em uma posição, ao realizar atividade física de alta intensidade ou quando o alongamento antes do exercício não é feito corretamente, é comum sentir o músculo contrair involuntariamente”, explica a ortopedista.
Veja uma série de alongamentos que vai te ajudar a prevenir os espasmos
Esses são outros fatores que podem levar à contração muscular involuntária. “Quando o organismo passa por situações de alto nível de estresse, ele sobrecarrega muito o corpo, por isso, é comum o paciente sentir a pálpebra tremer depois de um dia intenso ou após uma noite de insônia”, pontua a médica.
O organismo necessita de uma quantidade equilibrada de nutrientes para funcionar corretamente, dentre eles, os minerais. “A falta ou excesso de minerais como o cálcio, potássio, sódio e magnésio podem causar o desequilíbrio no corpo e favorecer o surgimento de espasmos musculares.”, alerta a Dra. Christine Maria Muniz.
Quando os nervos da coluna cervical são submetidos a compressão, eles podem causar dor e contrações involuntárias nos músculos das pernas e braços. A compressão súbita, pode indicar problemas como hérnia de disco, outra forma de compressão nervosa é a que acontece de forma gradual e está associada ao crescimento e ao envelhecimento.
Doenças como esclerose múltipla, esclerose lateral amiotrófica, mais conhecido como ELA, distonia, que é a contração involuntária de longa duração, e lesão da medula, causam a degeneração progressiva dos neurônios e podem fazer com que o paciente tenha espasmos musculares.
Os espasmos musculares podem ser leves ou intensos e, geralmente, duram alguns segundos ou minutos. O sintoma mais comum é a contração involuntária de um músculo ou grupo muscular, trazendo a sensação de que algo está repuxando ou dando um nó.
Vale ressaltar que nem toda contração involuntária causa dor, e o espasmo pode aparecer em forma de tremor ou vibração muscular, mas, em alguns casos, a pessoa pode sentir uma dor aguda. Outros sintomas dos espasmos são:
Quando as contrações involuntárias estão associadas a doenças neurodegenerativas, o paciente pode sentir, além dos sintomas já citados:
“Muitos confundem espasmos musculares com a cãibra e, apesar de serem fenômenos semelhantes, a cãibra causa uma dor mais violenta e, pode acometer qualquer parte do corpo, mas geralmente acontece na panturrilha e nos pés. Os espasmos podem ocorrer em qualquer região do corpo e normalmente a dor é leve”, explica a ortopedista da Unimed Fortaleza.
A prevenção dos espasmos musculares está conectada com os bons hábitos alimentares e de vida. Nos casos simples e não recorrentes, é importante:
“Quando esses espasmos musculares começam a ser muito frequentes e prolongados, é importante procurar ajuda médica. Nesses casos, pode ser necessária a intervenção por meio de medicamentos e fisioterapia”, explica a Dra. Christine Maria Muniz.
Agora você já sabe a importância dos hábitos saudáveis para a prevenção dos espasmos musculares e, também, para o aumento da sua qualidade de vida. Pensando em contribuir ainda mais, separamos dicas valiosas das nutricionistas da Unimed Fortaleza para que você aprenda a ter uma alimentação colorida e saudável no dia a dia, que vai te ajudar a diversificar nutrientes e ajudar na sua disposição!
*Conteúdo desenvolvido em parceria com a médica ortopedista da Unimed Fortaleza Dra. Christine Maria Muniz (CRM – 8082).
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