Está pensando em usar o DIU de cobre como contraceptivo, mas tem dúvidas sobre esse método? Descubra agora como ele funciona, vantagens e desvantagens e qual o momento certo para colocá-lo.
A sigla DIU significa Dispositivo Intrauterino e nada mais é do que um pequeno contraceptivo em forma da letra T colocado dentro do útero. Muito se fala sobre esse método e sua eficácia, por isso, é comum surgirem dúvidas sobre o tempo correto para introduzi-lo e sobre suas características específicas, que diferem dependendo dos tipos: DIU de cobre ou DIU de mirena.
Este DIU é revestido por um fio ou cilindros de cobre e colocado dentro do útero por um médico ginecologista e pode ficar por até 10 anos. Sua funcionalidade está na liberação de íons de cobre que impedem a mobilidade do esperma ao redor do útero. Dessa forma, raramente, um espermatozoide consegue passar por essa “barreira”, e caso passe, o cobre também impossibilita que o óvulo seja fecundado e altera sua movimentação pelas trompas. Quando o desejo é uma prevenção permanente e reversível, o DIU é o meio mais indicado.
Mesmo tendo a durabilidade de anos, o dispositivo pode ser retirado a qualquer momento. E, por mais que seja um contraceptivo forte, o efeito passa rapidamente após a retirada e é possível engravidar tão rápido quanto outras mulheres que não o utilizaram.
Mesmo com uma funcionalidade prática e eficaz, o DIU de cobre não é um método conveniente para toda e qualquer mulher. Por isso, se você tem interesse em colocá-lo, é muito importante que converse primeiro com um médico ginecologista para ter certeza se este é o método contraceptivo adequado para você, de acordo com o seu histórico.
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As dúvidas também surgem quando se deseja saber qual o melhor momento para iniciar o método escolhido. E, assim como no uso das pílulas, o DIU também tem uma indicação de tempo adequado para ser introduzido. Não é regra, mas é preferível que seja colocado durante o período menstrual porque é quando o colo do útero está mais dilatado e quando há menor probabilidade de engravidar.
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Quando o DIU já é o método desejado como meio contraceptivo, podem ser levantados questionamentos, como: qual o tipo mais adequado? Isso vai depender do histórico de cada mulher e da avaliação do médico ginecologista. No entanto, ao entender as diferenças entre o DIU de cobre e o DIU de mirena, é possível escolher o melhor método para a necessidade identificada. Por isso, listamos 3 vantagens e 2 desvantagens de ambos os métodos. Confira:
De modo geral, a colocação do dispositivo é bem aceita por muitas mulheres, não havendo queixas de dores. O que pode haver é um incômodo e tontura após a inserção, mas que normalmente somem com um repouso e em um pequeno intervalo de tempo.
Desde que seja inserido dentro de 5 a 8 dias após o ato sexual sem proteção. No entanto, o DIU de cobre não é o meio propriamente adequado para uso regular como um meio contraceptivo de emergência.
O DIU fica alocado dentro do útero enquanto o absorvente interno ou coletor fica no interior da vagina. Assim, não há contato entre eles porque são separados pelo colo do útero. O cuidado específico que se deve ter é para que ambos não puxem os fios de remoção do dispositivo, mesmo que sejam fios muito curtos.
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Você já entendeu mais sobre o DIU de cobre e tirou as principais dúvidas. Agora, é hora de procurar um médico ginecologista para receber orientações de acordo com o seu histórico antes de aderir ao método contraceptivo. Não perca tempo, consulte agora um especialista!
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Conteúdo desenvolvido em parceria com o médico ginecologista e obstetra Dr. Márcio Alcântara | Residência em Ginecologia e Obstetrícia (GO) na Maternidade Escola 1994 a 1996 | Título de Especialista em GO – 500/96 | Médico Ginecologista e Obstetra da Secretaria de Saúde do Ceará desde 2007 | Coordenador da GO do HDGM – Messejana 2001 a 2004 | Diretor Técnico do HRU
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