Você é daquelas mulheres que costumam sentir muita cólica? Fica muitas vezes impossibilitadas de trabalhar neste período, ou até mesmo de fazer atividades básicas devido às dores intensas? Se a resposta for sim, é importante ficar atenta a este sintoma da menstruação, pois pode acarretar outros problemas de saúde.
A cólica menstrual na verdade é chamada de dismenorreia, uma dor pélvica causada na região abaixo do abdômen e que pode afetar outras áreas. Este incômodo ocorre antes ou durante o período menstrual, sendo caracterizado em dismenorreia primária ou secundária.
Na primária, as dores ocorrem sem lesões nos órgãos pélvicos, e logo após as primeiras menstruações na adolescência. A cólica, neste caso, pode reduzir de intensidade quando a mulher atinge os 20 anos ou depois da gravidez.
Já com a secundária é preciso tomar mais cuidado, pois está relacionada a mudanças do sistema reprodutivo, o que pode ocasionar endometriose, miomas, infecção e outros problemas mais graves. O método anticoncepcional (DIU) também pode ser um dos fatores que acarretam a dismenorreia secundária.
A prevenção da cólica está relacionada a mudanças de hábitos saudáveis. Investir em uma boa alimentação, por exemplo, bem como em atividades físicas, colabora para a redução do fluxo menstrual. Uma técnica utilizada pelas mulheres é colocar uma bolsa de água quente na região pélvica quando as dores começarem a aparecer. Este procedimento simples ameniza a dor, pois o calor ajuda a dilatar os vasos sanguíneos.
Alguns alimentos podem ser consumidos durante a tensão pré-menstrual e amenizam a dor. Presentes em alguns peixes, a exemplo do salmão e a sardinha, estes alimentos estão relacionados à vitamina D, que contribui para absorver cálcio e reduzir as cólicas, além do grão de bico, aveia e arroz integral, ricos em vitamina B6, magnésio e manganês.
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