Você acredita que é possível fazer sexo seguro sem camisinha? Se a sua resposta foi sim, esse conteúdo é para você!
O sexo faz parte da vida das pessoas e está relacionado a diversos momentos importantes da história e é por meio dele que é possível sentir prazer, desejo, relaxamento, começar a construir uma família, praticar o autoconhecimento e trocar afeto com quem se ama.
Para que seja possível sentir todos os benefícios que uma relação sexual pode trazer, é essencial praticar o sexo seguro. Para que o momento seja sempre de boas lembranças, o cuidado deve estar em primeiro lugar, dessa forma, é possível preservar a sua saúde e a do seu parceiro.
Para tirar todas as dúvidas sobre como fazer sexo seguro, convidamos a ginecologista e obstetra da Unimed Fortaleza, Dra. Maria Tereza Medeiros Dias (CRM – 7169). Continue a leitura!
Como falamos acima, o sexo faz parte da vida, por isso, ter relações sexuais seguras é essencial para a manutenção do bem-estar. Ao longo dos anos, acreditou-se que o sexo seguro estava relacionado apenas a evitar a gravidez, porém, hoje esse conceito é bem mais amplo e está também relacionado a não colocar a sua saúde e a do seu parceiro em risco.
“Para que o ato sexual seja seguro, a saúde de todos os envolvidos precisa ser prioridade. Para isso, é essencial o uso do preservativo em todas as relações, manter uma rotina de exames, além de ser aconselhável um comportamento sexual seletivo, evitando a multiplicidade de parceiros”, orienta a ginecologista, Dra. Maria Tereza.
A Dra. Maria Tereza explica que para fazer sexo ser seguro sem preservativo é preciso evitar as relações sexuais com penetração e recorrer a masturbação, beijos, carícias e outras formas de prazer. “Sabemos que esses não são comportamentos fáceis de serem mantidos e as chances de haver algum tipo de penetração é alta, por isso, o ideal é sempre utilizar a camisinha”, pontua a profissional.
A médica também reforça que alguns casais optam por realizarem testes laboratoriais das principais ISTs (Infecções Sexualmente Transmissíveis) para deixarem de usar o preservativo, porém, essa não é uma prática que trará 100% de segurança, pois algumas infecções não são detectadas facilmente em testes habituais.
Praticar sexo seguro favorece uma vida mais saudável física, sexual e mentalmente, já que você não colocará a sua saúde e a do parceiro em risco. Utilizar camisinha e realizar exames periódicos de ISTs ajudam a prevenir:
“É importante ressaltar que ao contrair uma IST não é apenas a saúde física que fica comprometida, já que cada pessoa pode reagir de uma forma, por isso, o sexo seguro também ajuda no cuidado com a saúde mental, que pode ficar fragilizada após a contaminação e fazer com que a pessoa sinta dificuldade em se relacionar novamente”, pontua a Dra. Maria Tereza.
Existe a falsa crença de que não há transmissão de ISTs no sexo oral, apesar desse risco ser menor em relação ao sexo vaginal ou anal, a possibilidade de contaminação é real. Isso acontece, principalmente, devido ao contato com o esperma ou secreções vaginas de pessoas contaminadas.
É comum existirem aftas ou áreas de sangramento, como a gengivite, o que facilita a contaminação na hora do sexo oral. Por isso, mesmo no sexo sem penetração, é importante usar o preservativo.
Os cuidados pós-sexo também são importantes e fazem parte do sexo seguro, visto que durante o ato sexual existem trocas de fluído. Por isso, ao terminar a relação sexual, é importante tomar banho e, se possível, higienizar o local onde a relação aconteceu.
Outro cuidado importante, principalmente para as mulheres, é evitar a relação sexual com a bexiga cheia e, mesmo sem vontade, urinar ao fim do sexo para prevenir infecções urinárias.
“Apesar de não ser uma IST, bactérias próprias da microbiota feminina podem entrar no canal uretral e causar a infecção urinária, por isso, ao fazer xixi depois da relação sexual, existe uma redução da infecção acontecer”, explica a ginecologista da Unimed Fortaleza.
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O ideal é evitar ao máximo que essa situação aconteça e escolher sempre o sexo seguro. Mas, caso a relação sexual desprotegida ocorra, alguns cuidados podem ser tomados:
Além disso, caso tenha feita sexo desprotegido e a parceira não faça uso de nenhum método contraceptivo, para evitar a gravidez indesejada, é importante usar o contraceptivo de emergência.
“Mas lembre-se, o contraceptivo de emergência não deve ser usado com frequência e o ideal é fazer uso regular de métodos contraceptivos como pílulas anticoncepcionais, DIU, adesivos, dentre outros”, orienta a ginecologista.
Agora que você já sabe como fazer sexo seguro, qual tal desmistificar a aids? Entenda o que é verdade e o que é mito sobre a doença com auxílio da nossa médica especialista!
*Conteúdo desenvolvido em parceria com a ginecologista e obstetra da Unimed Fortaleza, Dra. Maria Tereza Medeiros Dias (CRM – 7169)
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