Você sabe preservar a sua saúde mental na internet? Se você fica conectado por várias horas, esse conteúdo vai te ajudar a manter o autocuidado virtual em dia. Confira!
O relacionamento de grande parte da população com a internet e com as redes sociais já era constante e intenso. Com a pandemia de covid-19, essa interação se intensificou já que o contato com amigos, colegas de trabalho, família e com o mundo lá fora se tornou basicamente virtual. E como ficou a saúde mental neste contexto?
Hoje, existem mais de 4,6 bilhões de internautas por todo o mundo, um aumento de 7,3% em relação ao ano de 2020, segundo dados da pesquisa Global Digital Report. O relatório também mostrou que o Brasil ocupa o 2º lugar no ranking de permanência on-line e os brasileiros passam, em média, 10 horas e 08 minutos por dia conectados.
Estar on-line traz diversos benefícios: ficar mais próximo de quem você ama, facilitar o pagamento de contas, fazer compras, adquirir informações, dentre outros. Mas o excesso de permanência on-line pode trazer danos à saúde mental, causando estresse, ansiedade e dependência virtual.
Para ajudar você a cuidar da sua saúde mental na internet, convidamos a psicóloga da Unimed Fortaleza, Jôse Anne Zaffalon, para dar 4 dicas de como usar as redes sociais e a internet de forma mais positiva. Continue lendo!
O uso das redes sociais pode produzir efeitos positivos ou nocivos à saúde mental, e as interferências estão diretamente relacionadas à usabilidade destas ferramentas por parte do usuário.
“Muito se fala em relação ao tempo gasto on-line, mas além do tempo é necessário prestar atenção ao tipo de conteúdo que estamos nos expondo e o quanto o mundo virtual nos retira do convívio social. Temos que encontrar um equilíbrio para manter a saúde mental na internet em dia”, explica a psicóloga Jôse Anne Zaffalon.
“A diferença entre o remédio e o veneno está na dose” dizia o médico e físico suíço-alemão Paracelso, no século XVI, neste sentido, podemos facilmente perceber que o desequilíbrio, mais especificamente a sobreposição do mundo virtual sobre o mundo real proporcionará em algum grau malefícios à saúde.
Por isso, fique atento a alguns comportamentos que servem de sinais de alerta ao uso desequilibrado das redes sociais.
O unfollow terapêutico ou positivo é uma estratégia para ter uma postura ativa nas redes sociais, excluindo o que causa algum tipo de sofrimento. Seguir pessoas que inspiram e produzem conteúdo que condizem com a sua realidade é uma das formas positivas de utilizar a internet.
Você deve ser a sua própria referência, isso ajuda a driblar sentimentos de inferioridade em relação às comparações com os outros. Para isso, é importante trabalhar o autoconhecimento – que faz parte dos quatro tipos de autocuidado que existem (autocuidado físico, emocional, social e espiritual).
“É importante trabalhar o autoconhecimento diariamente. O que você gosta de fazer, usar, vestir, comer? Quais são os seus sonhos? Ter consciência disso e fortalecer esses pontos compreendendo que você é diferente do outro e isso é o que te torna único”, comenta Jôse Anne Zaffalon.
Constantemente, surgem novos aplicativos e redes sociais que imediatamente viralizam e causam a impressão de que todo mundo está utilizando e não podemos ficar de fora. Mas será que você realmente precisa estar em todas as redes sociais e ter todos os aplicativos no seu celular?
A exposição virtual precisa ser equilibrada, para isso, use as ferramentas ao seu favor, definindo tempo de uso diário e desinstalando os aplicativos que você não usa ou não te fazem bem. Buscar o equilíbrio entre o mundo real e digital é a chave para termos saúde mental na internet.
“Precisamos ter consciência do nosso tempo on-line, trabalhar a autocrítica e exercitar a sabedoria quando falamos do uso da internet. Avaliar se aquela rede social que usamos ou se o influenciador digital que seguimos realmente está nos causando bem-estar ou contribuindo para o nosso adoecimento mental é essencial para praticar o autocuidado virtual. Temos que optar por seguir e usar plataformas que promovam a nossa sensação de bem-estar”, reforça Jôse Anne.
Leia também: 6 atitudes para aliviar sua rotina e fugir do cansaço mental
O tempo dos aplicativos não precisa ser o nosso tempo, por isso, desative as notificações automáticas e fique no controle do acesso priorizando o que você quer e tem que fazer, sem gastar tempo não planejado olhando as notificações só porque elas acabaram de chegar.
Você não tem que parar o que está fazendo só para responder uma mensagem que acabou de receber ou assistir ao novo conteúdo de uma celebridade, exercite e faça a gestão do seu tempo conforme a sua rotina.
“Esteja mais off-line, introduza na sua rotina atividades prazerosas, de preferência as que envolvam outras pessoas e que sejam ao ar livre, longe dos celulares e redes sociais”, ressalta a psicóloga.
Fique atento! Quando essas estratégias pessoais não forem suficientes para controlar o uso da internet e cuidar da saúde mental, é importante procurar ajuda profissional de um psicólogo para tratar as causas e os sintomas do mal-estar mental causado pelo alta exposição virtual.
Além das dicas da psicóloga Jôse Anne, preparamos um e-book sobre saúde mental que pode te ajudar a identificar desgastes emocionais na rotina, dicas de autocuidado para a manutenção da saúde mental na internet e fora dela! Ficou curioso e quer saber mais? Acesse o conteúdo clicando aqui e descubra:
Conteúdo desenvolvido em parceria com a psicóloga da Unimed Fortaleza Jôse Anne Zaffalon Carrijo (CRP 11/06404).
Seu download começará em instantes...