Conteúdo atualizado em 19/04/2018 às 16h59.
Quando chega o inverno, os casos de doenças respiratórias causadas por vírus aumentam consideravelmente. Isso porque, em épocas frias, a penetração dos vírus pelas vias nasais é facilitada. Saiba agora a diferença entre a gripe por H1N1 e o resfriado comum, patologias em efervescência no momento.
Dezenas de micro-organismos podem causar doenças respiratórias, entre eles temos o rinovírus, adenovírus e o vírus da Influenza, que dependendo da reação do organismo de quem o adquiriu pode evoluir para um quadro grave da doença.
Apesar dos sinais semelhantes, podemos diferir a Gripe por H1N1 do resfriado comum através da intensidade dos sintomas clínicos:
É importante distinguir os sinais da Gripe por H1N1 com o do resfriado comum para evitar automedicação e agravamento da doença.
Em alguns casos, como o de gestantes, de idosos, crianças menores de dois anos, transplantados, pessoas em tratamento com uso de corticoide ou de quimioterapia e diabéticos, é necessário um maior cuidado com a propagação do vírus. Ao apresentar os sintomas, mesmo que sejam leves, é preciso procurar atendimento médico para realizar o diagnóstico e tratamento, a fim de evitar a evolução do quadro para complicações como pneumonia, insuficiência respiratório e, mais raramente, o óbito.
Tosse, espirro e fala são as maneiras mais comuns de propagação da Gripe por H1N1 e do resfriado comum. A transmissão também ocorre por meio de materiais contaminados que, após o contato com esse material, a mão for levada à boca, ao nariz ou aos olhos.
O diagnóstico é feito com base nas manifestações clínicas e epidemiológicas. A identificação do vírus, no hospital, pode ser feita após um teste com secreção respiratória, colhida através de um swab (uma espécie de cotonete feito de um material especial) para a identificação do material genético do vírus. Esse exame é indicado somente para os casos mais graves. Mas todas as medidas são tomadas antes de sair o resultado.
Diferente do resfriado comum, o vírus da Gripe por H1N1 tem tratamento específico com medicamento oral, disponível nos Postos de Saúde com receita médica. Outras medidas são recomendadas como repouso, ingestão de líquidos e uma boa alimentação.
Dicas simples como lavar as mãos com frequência e investir em uma dieta rica de alimentos antioxidantes, como laranja, limão e kiwi, são básicas para a prevenção não só do H1N1, mas também do resfriado e da gripe comum.
Veja abaixo mais dicas:
*Conteúdo aprovado pela médica infectologista Dra. Mônica Cardoso Façanha
Formada pela Universidade Federal do Ceará (UFC) | Residência em Clínica Médica – Hospital dos Servidores do Rio de Janeiro | Mestrado em Doenças Infecciosas – UFRJ | Doutorado em Farmacologia – UFC | Professora titular de Clínica de Doenças Infecciosas da Faculdade de Medicina da UFC
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