Você considera a rotatividade de funcionários um indicador importante para a sua empresa? Neste post, você vai saber as principais causas de turnover e o que fazer para diminuir ou manter esse índice sob controle.
A rotatividade de funcionários ou turnover representa os desligamentos e as entradas de funcionários em uma organização. Os índices podem ter relação com os níveis de engajamento e felicidade do empregado no ambiente de trabalho. Situações como insatisfação com a chefia imediata, incompatibilidade com a cultura e valores do lugar, bem como a inadequação com o cargo ocupado, podem ser vetores de movimentação de pessoal. Controlar esses números, hoje, configura um fator estratégico para as companhias, uma vez que demissões e reposições implicam altos custos financeiros e de tempo.
Cientes disso, as organizações têm adotado algumas estratégias para controlar a rotatividade e, mais que isso, manter as pessoas felizes e produtivas no trabalho. A seguir, listamos 10 causas e efeitos da rotatividade de funcionários, além de 7 soluções possíveis para o problema.
O salário, por si só, não retém mais talentos. Com perfis cada vez mais diversos – e multigeracionais – os profissionais de hoje estão buscando razões mais consistentes para se doarem a um trabalho – tem a ver com propósito, qualidade de vida, lideranças que inspiram e oportunidade de crescimento e desenvolvimento. Nesse contexto, é possível apontar algumas causas e problemas que influenciam o turnover.
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O velho ditado que prevenir é melhor que remediar também cabe nesse contexto. Antes que o colaborador se torne um “antagonista” da marca, ou mesmo antes de precisar se demitido, algumas medidas podem ser adotadas para prover a satisfação e engajamento do público interno – e não precisar demitir. A seguir daremos 7 soluções infalíveis para sua empresa minimizar a rotatividade de funcionários.
1. Gerar identificação com os valores e a cultura da empresa – bacana ressaltar que esse processo começa na contratação, onde as pessoas precisam de uma causa a qual se doar. Se o negócio oferecer isso para elas, o engajamento será mais provável;
2. Valorização do cliente interno – o colaborador da atualidade precisa sentir que seu trabalho é valorizado. Precisa ser reconhecido pelo bom trabalho realizado e recompensado justamente;
3. Oportunidade de desenvolvimento e crescimento – empresas que investem em capacitação e oferecem oportunidade de crescimento são mais visadas por bons profissionais, além de feedback específico sempre que possível, pois é a principal ferramenta de desenvolvimento;
4. Equilíbrio entre vida pessoal e profissional – investimentos em ações de qualidade de vida no trabalho e a rotinas mais flexíveis são diferenciais na visão das atuais gerações;
5. Relações amistosas e verdadeiras (camaradagem) – um ambiente onde as relações entre os pares são de confiança e colaboração tende a reter pessoas;
6. Liderança confiável – o líder precisa ser exemplo e inspirar confiança e admiração em seus liderados. Quando isso corre, o engajamento, a motivação e o comprometimento com os resultados é maior;
7. Remuneração justa – as políticas de remuneração precisam estar claras para o colaborador e alinhadas às práticas de mercado. Além disso, as políticas de meritocracia devem ser transparentes para todos;
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Investir em políticas de valorização das pessoas pode reduzir a rotatividade de funcionários e construir um clima amistoso nas organizações. Pessoas mais felizes e engajadas geram mais lucros e contribuem para a valorização da marca. Controlar a rotatividade é estratégico, cuidar dos empregados, mais ainda.
Para garantir as melhores práticas na gestão de pessoas e na gestão do clima da sua organização, atualizar-se é fundamental. Então, continue se aprofundando em nossos conteúdos exclusivos e aprovados por profissionais experientes no assunto. Que tal acessar o artigo 5 estratégias infalíveis para reduzir o absenteísmo nas empresas. Você pode aproveitar e também baixar o e-book sobre como aumentar a produtividade e reduzir o excesso de trabalho.
Conteúdo produzido em parceria com a profissional Lia Sabadia, consultora do Great Place to Work no Ceará desde 2014. Psicóloga e mestranda em Administração de Empresas pela Universidade de Fortaleza (UNIFOR).