As cidades estão se expandindo e o modo de vida se transformando. Há quem admite que não vive mais sem um celular ou qualquer outro canal digital por perto. Assim, a demanda por meios tecnológicos aumenta a cada ano e, com ela, o lixo eletrônico também.
Estima-se que no Brasil, em 2018, cada um de nós jogou fora pelo menos 8,3 quilos de lixo tecnológico – celulares, computadores, televisões, videogames etc. E, se não há um engajamento coletivo de reaproveitamento de lixos “práticos” como plástico e papel, com o descarte eletrônico não é diferente.
Somente 3% dos resíduos tecnológicos produzidos aqui (Brasil) são coletados de maneira adequada. E não pense que o grande problema está apenas no impacto ao meio ambiente.
O tempo de vida de um smartphone gira em média dos dezoito meses, após este período, substituí-lo é quase inevitável. Mas, ao observar esse objeto externamente, não temos muita noção da diversidade de materiais que o compõem e que acabam indo para o lixo comum, podendo contaminar o solo, os lençóis freáticos e as pessoas que o manuseiam descuidadamente.
Ferro | De 35% a 40% |
Cobre | 17% |
Chumbo | De 2% a 3% |
Alumínio | 7% |
Zinco | De 4% a 5% |
Ouro | De 200g a 300g |
Prata | 300g a 1000g |
Platina | 30g a 70g |
Fibras plásticas | 15% |
Papel e embalagens | 5% |
Resíduos não recicláveis | De 3% a 5% |
As substâncias encontradas nos eletrônicos são altamente poluentes e demoram um bom tempo para se decomporem naturalmente, como o vidro e o plástico. Ao chegarem nos aterros sanitários, esses materiais triplicam o volume de lixo no local, reduzindo sua vida útil e agravando o impacto ambiental – afetando a qualidade do ambiente, contaminando a água no solo e causando doenças entre a população.
Seguem exemplos:
A Cooperativa destina seus resíduos tecnológicos para a única recicladora cadastrada nos órgãos estaduais, a Ecoletas, que cuida corretamente do descarte responsável dos nossos eletrônicos.
Recentemente, o artista plástico Sérgio Lima, idealizador do projeto Resíduo Tecnológico Sustentável, veio à Unimed Fortaleza compartilhar seu trabalho.
O projeto, como o próprio nome já diz, trata de transformar os resíduos tecnológicos em novos itens. Há porta canetas de HD, animais feitos de mouses e fios, jogos educativos com tampas de impressoras e pendrives e até mesmo robôs. O projeto também contempla mensalmente algumas crianças carentes do bairro do José Walter com um microcomputador, reciclado e consertado pelo próprio Sérgio.
Caso você queira contribuir com esse belíssimo trabalho, pode destinar seu resíduo para o artista.
Endereço: Rua G, Casa 890 , Montenegro II, José Walter.
Contato: (85) 98874-7274
Instagram: @residuotecnologicosustentavel
Email: sergiotecnicoimp@hotmail.com
No mês de junho, um coletor de resíduos tecnológicos ficará disponível na entrada da Sede para que todos possam trazer de casa e descartar de forma correta aquele smartphone antigo (ou qualquer outro item eletrônico) que está jogado no fundo da gaveta.
Endereço: Avenida Santos Dumont, 949, Aldeota
Há 48 Ecopontos na cidade. Lá você pode deixar seu lixo tecnológico para que ele seja corretamente tratado. Abaixo, os endereços:
Todos os Ecopontos funcionam de segunda-feira a sábado, sempre das 8h às 12h e das 14h às 17h.
Para cuidar melhor de você, queremos te ouvir. Estamos prontos para atender o seu contato.
(85) 4020.2111
Assuntos relacionados à autorização, marcação de consultas, rede credenciada, fatura, cartão, contratos e demais serviços.