Acostumado a lidar com as adversidades do ramo elétrico, Narcélio Soares, eletricista da Unimed há 11 anos, recebeu um ?choque? em dezembro de 2015. Porém, o evento não foi causado pelos cabos elétricos ou centrais de manutenção. O diagnóstico de uma enfermidade cardiológica pegou Narcélio de surpresa, inclusive seus colegas de trabalho, que sempre se referiam a ele como uma pessoa alegre e saudável.
Narcélio sempre manteve hábitos saudáveis. Alimentação adequada e a realização frequente de exercícios físicos proporcionavam qualidade de vida e muita disposição para ele, no auge dos seus 46 anos, o que afastava qualquer possibilidade de adoecimento, sobretudo de diagnóstico grave. No entanto, em um exame de rotina, para liberação da prática de corrida como esporte, a notícia chegou: 80% de obstruções nas artérias. Com este laudo, o médico alertou para a necessidade urgente de um procedimento cirúrgico, com inserção de cateter.
Realizado no dia 22 de janeiro de 2016, no Hospital Regional da Unimed, o procedimento durou 9 horas e necessitou de 8 dias de recuperação. Para Narcélio, desde o dia que recebeu o diagnóstico, seus pensamentos tinham outro foco. ?Em nenhum momento eu enxerguei a doença como um problema, enxergava apenas todo o apoio que recebia da minha esposa, dos meus colegas de trabalho, enfermeiros, médicos e até diretores da cooperativa. Todos olhavam pra mim e diziam: vai dar tudo certo?, relembra.
Como eletricista, Narcélio foi responsável inúmeras vezes por trazer a luz de volta no ambiente corporativo. Mais do que a conexão de cabos e o cuidado com voltagens, ele levava luz através dos seus sorrisos seguidos de bom dia. Na cama do hospital, ele fez uma retrospectiva dos seus dias. ?Os meus desejos de bom dia, eram como um abraço na pessoa, não saberia se veria aquela pessoa novamente, a vida tem muitas surpresas, por isso que hoje eu sempre digo: faça o bem para o próximo, nem que seja apenas para lhe falar uma palavra boa?.
A enfermidade geralmente nos ensina algo, nos faz olhar para dentro de nós mesmos, proporcionando autoconhecimento e mudança de atitudes e hábitos. ?Após passar pelos procedimentos cirúrgicos, eu percebi como você cresce no sofrimento, a dor física te faz despertar para a mudança de pensamentos e aprender a encarar as coisas de frente?, afirma. Neste período, as manifestações de apoio foram várias, e Narcélio agradecia a todos com imenso carinho. ?Algumas pessoas não sabem o quanto as palavras têm efeito?.
Após 10 meses afastado do trabalho, Narcélio retornou ao setor de Manutenção e encontrou seus colegas de braços abertos. ?Eu achava que seria um retorno comum, mas fui surpreendido pelo acolhimento de todos da cooperativa?. Para ele, foi como nascer de novo, ter uma nova chance de vida e procurar novas formas de fazer o bem ao próximo. ?Acredito que ainda tenho muito o que somar na Unimed Fortaleza?. Narcélio ensina que devemos ser gratos por estar vivos, almejando sempre o melhor para si e para todos. ?Todos os dias agradeço, pela manhã e à noite, e não me refiro aos bens materiais e sim aos bons sentimentos que trago hoje comigo?
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