?Tenho um sonho de que um dia esta nação se erguerá e corresponderá em realidade o verdadeiro significado de seu credo: ?Consideramos essas verdades manifestas: que todos os homens são criados iguais??. – Martin Luther King
Você já deve ter ouvido histórias, ou mesmo vivenciado situações desagradáveis em que presenciou atos de discriminação racial – mais popularmente conhecidos como racismo. Mesmo vivendo em um país miscigenado como o Brasil, não estamos livres das desigualdades raciais que ainda cercam a vida de muitas pessoas nos dias de hoje.
Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), a discriminação racial é qualquer distinção, exclusão, restrição ou preferência baseada na cor, ascendência, origem étnica ou nacional, com finalidade de impedir o reconhecimento desse indivíduo em campos fundamentais como o social, o político, o cultural, etc.
A luta contra a discriminação atravessa gerações: Rosa Parks, no auge das Leis Jim Crow, ou Apartheid nos Estados Unidos (política de segregação que proibia negros e brancos de dividirem o mesmo espaço), foi intimada a dar seu lugar no ônibus para uma mulher branca (unicamente por ela ser branca), Rosa se negou, “eu não tenho que me levantar”, disse. Com essa atitude, Parks deu início a um grande movimento que revolucionou, e ainda está revolucionando, as questões raciais americanas.
Não estamos mais nos anos 50, mas, infelizmente, ainda precisamos continuar a conscientização sobre a discriminação racial. Às vezes, são pequenas atitudes que nos passam desapercebidas, mas que reafirmam o racismo. Por exemplo, expressões como “a coisa tá preta”, “inveja branca”, “programa de índio” estão internalizadas em nossa cultura e são consideradas comuns, mas elas carregam uma história pejorativa e de preconceito racial.
Há exatos 58 anos acontecia o ?Massacre de Shaperville?. Na África do Sul, os negros eram obrigados a andar com identificações que restringiam os lugares que poderiam ir, essa era a chamada ?Lei do Passe?. Contra essa medida segregacionista, vinte mil pessoas se reuniram em um protesto pacífico, requerendo seus direitos. De forma covarde, o governo dispersou e massacrou os manifestantes. Em memória à luta dessas pessoas, a ONU atribuiu ao 21 de março o Dia Internacional contra a Discriminação Racial.
Observe o dia a dia, se policie, não utilize termos de conotação pejorativa. Abrace o respeito, dessa forma, você ajuda a transformar o racismo em algo do passado, que apenas lembramos para nunca mais repetirmos. As pessoas precisam aprender a amar, pois o amor chega mais naturalmente ao coração humano. A bondade humana é uma chama que pode ser oculta, jamais extinta.
“E quando deixarmos a liberdade ecoar, quando a deixarmos ressoar em cada vila e vilarejo, em cada Estado e cada cidade, poderemos trazer para mais perto o dia que todos os filhos de Deus, negros e brancos, judeus e gentios, protestante e católicos, poderão se dar as mãos e cantar, nas palavras da velha canção negra, ?livres, enfim! Livres, enfim! Louvado seja Deus Todo-Poderoso. Estamos livres, enfim!” – Martin Luther King, líder do movimento dos direitos civis dos negros nos Estados Unidos.
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